Hoje “encontrei” um HDD em um dos meus sistemas que esqueci completamente que tinha. Então eu queria olhar para dentro e ver o que havia lá dentro. Efetuei login via ssh de outro computador (pode ser importante para o seguinte) e, depois de mexer um pouco (*), consegui montá-lo e inspecioná-lo. Ele continha cerca de 65G de dados. Copiei tudo o que queria preservar e depois rm -rf
editei o resto.
Agora df
me diz que tem um total de 917G, 206M são usados e 870G estão disponíveis. Pensei que talvez os arquivos que excluí não tenham sido realmente excluídos, mas movidos para uma lixeira. Mas isso não corresponderia aos números mostrados. Eu ainda inspecionei '$RECYCLE.BIN'
e lost+found
, mas apenas '$RECYCLE.BIN'
há um arquivo .ini de 129 bytes (!!) completamente sem importância. Mas quero ter certeza de que não há mais nada importante antes de formatá-lo.
Aqui ficam as dúvidas: rm
move os arquivos para a lixeira ou os apaga na hora (como eu tinha entendido até agora)? E se ele os mover para uma lixeira, qual deles ele usa quando está conectado via ssh?
Onde mais eu poderia olhar para ver o que está ocupando aquele espaço que df
não consigo ver?
(*)apenas uma anedota engraçada (para mim): a princípio montei o drive, mas ls
o vi vazio. Então olhei parted
se conseguia ver alguma coisa: a unidade tinha uma tabela de partição msdos e só tinha a partição nº 2, que ocupava todo o disco. Fui em frente e excluí a partição, recriei uma tabela de partições como gpt e criei uma nova partição primária como ext4 ocupando todo o disco. Montei novamente e, SURPRESA... o disco não estava mais vazio! Eu pude ver um diretório, que lembrei que estava lá para começar, mas ls
não consegui ver antes de refazer a partição. Então parted
me avisou diversas vezes que todos os meus dados seriam perdidos, mas isso não aconteceu. Pelo contrário, recuperei dados. Intrigante.