Dois formatos diferentes

Dois formatos diferentes

É possível acessar discos rígidos externos criptografados pelo BitLocker de outras plataformas, como Windows Mobile, Android, Surface, Linux, Mac OS X?

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A resposta é: depende, porque você mencionouBitLockerqual énem sempreo que é usado no disco rígido externo.

Dois formatos diferentes

Primeiro, parece que:

  • No armazenamento "interno" (conectado via SATA ouna verdade externo via eSATA), instalações do Windows "BitLocker". Com umpor partiçãobase, isso cria partições criptografadas (não arquivos criptografados em uma partição normal).
  • No armazenamento "externo" (conectadoatravés de USB, seja lá o que for, por exemplo, um disco rígido SATA), o Windows instala "Bitlocker para viagem". Em um volume normal (por exemplo, FAT32 simples), isso cria centenas de arquivos pequenos (muitos vazios) e um arquivo grande ocupando todo o espaço, que contém dados criptografados reais, incluindo arquivos executáveis ​​para permitir o acesso aos dadosapenas em algumas versões do Windows.

Como o Windows espera um formato ou outro dependendo de como o dispositivo está conectado (digamos, a mesma unidade SATA por meio de cabo USB ou eSATA gera expectativas diferentes), alternar para frente e para trás causa problemas no Windows (como: você não consegue acessar seus dados porque o Windows espera o outro formato). Veja por exemploAcesse a unidade criptografada do BitLocker externamente - Microsoft Communityewindows - Bitlocker-To-Go em unidade fixa - Superusuário.

Agora, de volta à questão multiplataforma.

AcessoBitLocker partiçãoem outra plataforma: sim no Linux, provavelmente sim em outras

Existe um software licenciado pela GPL que pode ler umBitLockerdispositivo através do Linux FUSE ou apenas faça uma cópia descriptografada do volume. O modo FUSE é provavelmente específico do Linux, mas o modo "descriptografar para uma cópia" pode ser mais portátil.

O software é nomeadoDesbloqueador. Do seu README:

Este software foi projetado para ler partições criptografadas do BitLocker em um sistema Linux. O driver costumava ler apenas volumes criptografados em um sistema Windows 7, mas agora é compatível com o Windows Vista e possui a funcionalidade de gravação.

O driver pode funcionar em dois modos diferentes: com ou sem FUSE. Este modo é decidido em tempo de compilação dentro do Makefile.

Com o FUSE, você precisa fornecer um ponto de montagem ao programa. Depois que as chaves são descriptografadas, um arquivo chamado `dislocker-file' aparece neste ponto de montagem fornecido. Este arquivo é uma partição NTFS virtual, portanto você pode montá-lo como qualquer partição NTFS e depois ler ou gravar nele.

Sem o FUSE, você deve fornecer um nome de arquivo onde a partição criptografada do BitLocker será descriptografada. Isso pode demorar muito, dependendo do tamanho da partição criptografada. Mas depois, uma vez descriptografada a partição, o acesso à partição NTFS será mais rápido. Outra coisa a se pensar é o tamanho do disco que esse método precisa (mesmo tamanho do volume que você está tentando descriptografar). No entanto, depois que a partição for descriptografada, você poderá montar seu arquivo como qualquer partição NTFS.

AcessoBitlocker para viagem volumeem outras plataformas: até agora não?

Este é o caso que enfrentei e observei que o Dislocker não conseguia lidar com isso. Lendo o código-fonte, ele é escrito para assumir uma criptografiaBitLockerpartição, não um volume preenchido comBitlocker para viagemarquivos.

Neste caso, a resposta parece “não”. Sua melhor aposta é provavelmente usar uma máquina Windows para acessar arquivos ou criar uma máquina virtual dentro de um host que não seja Windows.

Possível solução alternativa

O que fiz foi explicar o caso para a pessoa que veio com o pendrive criptografado. A criptografia foi um exagero neste caso, apenas a "política da empresa" fez com que todas as máquinas Windows transformassem automaticamente qualquer pendrive inserido em um pendrive criptografado. O arquivo que precisávamos não era nada confidencial, então ele voltou ao escritório e me enviou por e-mail. Além disso, o arquivo era um arquivo do Microsoft Office, o que é outro assunto. Finalmente concluímos o trabalho de qualquer maneira. :-)

Responder2

A resposta é "Não, você não conseguirá acessar um disco criptografado pelo Bitlocker em outro sistema operacional que não seja o Windows7 e superior". Por que? Isso é especulativo e não pode ser respondido com certeza, uma resposta rápida é apenas "por que a Microsoft deveria oferecer suporte a outro sistema operacional para algo que geralmente está vinculado à própria máquina?".

Uma alternativa para multiplataforma éhttp://www.truecrypt.org/

Responder3

Não, o BitLocker é suportado apenas pelos sistemas operacionais Microsoft Windows, excluindo o Windows Mobile e anteriores ao sistema operacional Windows Vista.
Porque nao? Porque a Microsoft sempre quis criar as suas próprias tecnologias e produtos. Essa é a essência dos negócios, não apenas algo que apenas a Microsoft faria. As empresas não apenas criam novos produtos, mas também tentam criar produtos melhores (criar concorrência para outros) e também tentam criar produtos que melhorem os seus produtos atuais. Se criarem algo melhor do que o que já existe no mercado, eles obterão uma parte disso. Mas quanto ao BitLocker, acredito que a melhor explicação éPACOTE(termo microeconomia/marketing). Eles oferecem produtos como BitLocker com sistema operacional Windows ou MS Outlook com MS Office sem custo adicional para o produtor (MS). A ideia aqui é que, ao fornecer mais serviços e mais funções com o mesmo produto (Windows), eles se tornem mais competitivos com seu sistema operacional Windows e também se torne um produto relativamente melhor. Essa é a perspectiva da microeconomia.
Outro grande motivo para usar o BitLocker éJURÍDICO: a maioria dos outros produtos exigiria que os usuários concordassem com sua licença, caso contrário, acrescentariam custos adicionais para o fabricante (ou seja, ao instalar o Windows, você teria que aceitar o EULA do Windows, mas também, por exemplo, a licença TrueCrypt). Além disso, a maioria das licenças proíbe implementá-las para uso comercial, o que complica ainda mais as coisas. No final das contas, depender de produtos de terceiros não é bom para a marca Microsoft.


Concluindo, a Microsoft criou o BitLocker puramente por motivos comerciais, para não manter o Microsoft Windows competitivo. Um exemplo perfeito seria o Internet Explorer, que criaram pelo mesmo motivo, mas recentemente foi punido (http://en.wikipedia.org/wiki/Product_bundling#United_States_v._Microsoft).
O único jeitovocê poderia acessar essas unidades criptografadasé compartilhá-los via SMB/CIFS (implementado como "serviços de compartilhamento de arquivos" no Windows) ou outros protocolos de compartilhamento de arquivos (FTP, HTTP, etc.).

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