Recentemente, fui convidado a ajudar um amigo a consertar um computador carregado de vírus e fiquei me perguntando se é possível que vírus que infectam o disco rígido de outro computador representem um possível risco se eu conectar esse disco rígido ao meu computador para fazer uma imagem dele. É possível que os vírus saltem nos discos rígidos sem serem executados no computador do sistema operacional host original? Remover a letra de unidade atribuída ao disco rígido infectado seria uma defesa eficaz? Devo apenas usar o Linux para criar imagens da unidade para não precisar me preocupar com a possibilidade de vírus do Windows infectarem meu próprio computador?
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É seguro conectar um disco rígido infectado por vírus, desde que você não faça o seguinte:
- Não inicialize o sistema operacional do disco rígido
- Não execute nenhum arquivo que esteja no disco rígido.
- Se você copiar arquivos, verifique se há vírus nesses arquivos antes de abri-los. Mesmo que os arquivos copiados contenham um vírus inativo, você copiará o vírus e ele se tornará ativo se seu código for iniciado.
Basicamente, se você usa o Linux apenas para fazer uma imagem do disco rígido como backup para poder voltar a esse estágio, tudo bem. Se você usá-lo para copiar documentos etc. do disco rígido para que possam ser transferidos de volta após a reinstalação, verifique esses arquivos primeiro.
Como acontece com qualquer infecção por vírus, se você não tiver certeza se o thread desapareceu completamente, vá com segurança e faça uma formatação completa e reinstale o sistema operacional depois de fazer backup de arquivos importantes e verificá-los em busca de vírus.
Observação: um vírus pode ser o seguinte:
- Executáveis (.exe, .com, .msi, .scr)
- Arquivos em lote (.cmd, .bat) (eles não contêm o vírus, mas podem iniciar um programa que contém o vírus.
- scripts (.vbscript, .vbs, .ahk, etc..., basicamente qualquer coisa que possa ser executada através de um programa diferente pode alterar o sistema e/ou lançar um vírus)
- Arquivos do Microsoft Office (.doc, .docx, docm, .xls, .xlsx, .ppt, .pptx, .odt, etc.) Eles podem conter macros que podem infectar um sistema.
Provavelmente há mais arquivos que podem ser afetados, portanto, verifique sempre. É melhor prevenir do que remediar.
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Não importa de qual dispositivo o vírus é executado. Pode ser o seu drive, drive retirado de outro computador, pen drive, iPod, qualquer coisa. Se você executar o vírus, ele provavelmente infectará o computador em que o está executando – neste caso, o seu computador.
Executar automaticamente um vírus externo é bastante difícil nas versões modernas do Windows, mas os vírus usam algumas ideias inteligentes para induzi-lo a executá-los. A solução mais segura é usar alguma distribuição Linux para essa tarefa. O Linux não consegue executar executáveis do Windows, portanto é imune aos vírus do Windows. Mas tome cuidado para não inicializar o Windows acidentalmente!
A solução ideal seria criar uma imagem desse drive em seu PC original usando uma distribuição LiveCD do Linux, por exemplo Ubuntu ou PartedMagic. Você pode usar uma unidade externa como destino de backup.