Traceroute salta na mesma sub-rede

Traceroute salta na mesma sub-rede

nesse caso, há dois saltos vizinhos na mesma sub-rede em uma saída de traceroute? Como eu sei, devem ser apenas endereços de origem e cada interface do roteador deve estar em uma sub-rede diferente?

Por exemplo:

1     *        *        *     Request timed out.
2     2 ms     3 ms    <3 ms  10.10.0.14
3     5 ms     4 ms     3 ms  10.10.0.15
4     21 ms    22 ms    25 ms  194.221.100.49

Deveria ser algo assim.

(PC) 192.168.1.2 --- 192.168.1.1 (Router1) 10.10.0.X --- 10.10.0.14 (Router2) 10.10.0.x --- 10.10.0.15 (Router3) 192.221.100.X --- 192.221.100.49 (Router4) X.X.X.X

Mas no Router2 existem 2 interfaces na mesma sub-rede, o que não deveria ser possível?

Que tipo de configuração pode ser? Talvez Frame Relay?

Responder1

cada interface do roteador deve estar em uma sub-rede diferente?

O erro na sua lógica reside na suposição de que as topologias de rede sempre envolvem roteadores que passam estritamente os pacotes recebidos em uma interface em uma sub-rede por meio de uma interface definida em uma sub-rede diferente. Embora isso seja verdade em ambientes SOHO comuns e de médias empresas, não é o casoapenaspossível modo de implantação disponível. Os engenheiros de rede podem ter motivos para adotar outra abordagem ou, por sorte e alterações na configuração, podem fazer com que uma seja adotada acidentalmente.

Existem vários cenários em que um roteador pode receber pacotes que são posteriormente roteados de volta para a mesma rede em que foram recebidos. É importante como e com referência a qual dispositivo definimos nossas sub-redes. Por exemplo, é totalmente legal que um roteador tenha uma interface de 10.0.0.1/16, enquanto os dispositivos localizados atrás dele usam endereços na sub-rede 10.0.x.y/24. Da perspectiva do dispositivo, os pacotes de 10.0.1.x a 10.0.2.x precisariam passar por um ou mais roteadores, mas o roteador sabe disso. Este fenômeno detrombonagem em redeé comumente encontrado no núcleo das redes corporativas. Embora não seja necessariamente eficiente, funciona e o roteador está fazendo seu trabalho corretamente.

Outra ocorrência comum ocorre ao executar um traceroute a partir de um dispositivo conectado a um concentrador VPN, que encapsula seu tráfego pela VPN para o dispositivo remoto. Se supormos que esta foi a causa da saída do traceroute, o .14dispositivo provavelmente seria o concentrador conectado à LAN corporativa na extremidade remota. O .15dispositivo é o roteador da rede à qual o concentrador está conectado. Os pacotes são recebidos (encaixados em túnel) na .14interface e retornados pela mesma interface para serem roteados até seu destino. Não há nada de errado com isso e traceroutemostra legitimamente as identidades de todos os dispositivos responsáveis ​​por tocar os pacotes na camada IP.

Sem um conhecimento mais preciso da topologia da rede e, em particular, da configuração do(s) roteador(es) intermediário(s), é impossível entender precisamente o que está acontecendo no seu caso.

Responder2

O Traceroute funciona enviando efetivamente um ping com um TTl (time to live) de 1. Ele atinge o primeiro roteador que responde com uma mensagem ICMP Time Exceeded. Ele repete isso, no seu caso um total de 3 vezes.

Em seguida, ele envia 3 pings com TTL de 2, depois 3, etc. Ele exibe a resposta de cada roteador como uma rota para o host.

https://en.wikipedia.org/wiki/Traceroute

Meu primeiro palpite é que, se o seu sistema estiver configurado corretamente, seu primeiro roteador (que está configurado para não enviar a mensagem Time Exceeded) terá um caminho padrão para 10.10.0.14, que possui uma rota estática declarada para a sub-rede 194.221.100.49.

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