Os arquivos excluídos reaparecem após o desligamento

Os arquivos excluídos reaparecem após o desligamento

Atualmente tenho um problema com o disco no qual está montada minha partição.

A partir de uma partição de recuperação, o dfcomando informa que a memória da partição principal está 100% ocupada e que, de fato, há muitos arquivos. O problema é que quando eu removo os arquivos e reinicio o sistema, esses arquivos reaparecem.

Nota: Depois de remover os arquivos (são arquivos de texto simples), o dfcomando me informa que agora há espaço livre no disco.

Tenho certeza de que o sistema de arquivos está montado rwe também há badblocks. Como posso saber se o disco rígido está danificado no nível do hardware?

Responder1

Você pode verificar a integridade física de um disco na maioria das distribuições Linux instalando o conjunto smartmontools e usando o utilitário smartctl incluído no terminal. Outros erros de disco, como setores defeituosos ou sistema de arquivos corrompido, exigem outros métodos de verificação. Você pode ter essa verificação de disco integrada em seu BIOS, que verificará automaticamente a integridade do disco na inicialização. Geralmente é chamado de "verificação de status SMART".

Responder2

Toda a história dos "blocos ruins" data da pré-história.

Se você pensar bem, discos rígidos (rotativos) gravam dados de maneira muito densa; criar mídia perfeita com tais densidades é muito difícil (= caro). Portanto, os discos contêm locais que não podem ser lidos/gravados de maneira confiável ("blocos defeituosos"). Antigamente, você formatava um disco e mapeava blocos defeituosos nele, para que o sistema de arquivos (ou outro uso) pudesse saber como evitá-los.

Mas os discos com "blocos defeituosos" eram suspeitos, então os fabricantes passaram a manter algum espaço livre no disco, para ser usado para remapear blocos defeituosos instantaneamente e mostrar a (ilusão de) um disco limpo ao usuário. Além disso, os discos rígidos modernos são feras muito complexas, com mais blocos na periferia (mais espaço) do que no centro, por exemplo; o "controlador de disco" na unidade tem memória para armazenar em cache os blocos usados ​​com frequência e um pouco de lógica para fazer o disco parecer mais rápido (é relatado que algum hacker demente de soul inicializou o Linux em alguns discos rígidos).

Os sistemas atuais ainda lidam com blocos defeituosos, para mídias não atualizadas e coisas assim. É barato, então por que não mantê-lo?

Agora, um modo de falha comum de discos giratórios é que pequenas partículas se soltam (os discos giram em altas velocidades) e colidem com os pratos, causando danos (blocos defeituosos, se eles não puderem mais ser lidos de forma confiável). Mas colidir com o prato provavelmente solta mais partículas, o dano aumenta exponencialmente. As cabeças de leitura/gravação flutuam muito perto do prato, qualquer partícula que entre nesta lacuna pode causar uma queda da cabeça (e um disco completamente arruinado). Resumindo a história (confirmada por algumas experiências): Se um disco moderno mostra blocos defeituosos, o dano já é extenso, o disco ainda tem horas restantes. Desligue-o, compre um substituto e espere poder copiar tudo antes que ele se junte ao grande RAID no céu. (Mas, novamente, alguns usuários tinham discos com blocos defeituosos ostensivos funcionando sem problemas durante anos).

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