https://www.rfc-editor.org/rfc/pdfrfc/rfc1995.txt.pdfdiz:
Um servidor IXFR pode opcionalmente condensar múltiplas sequências de diferenças em uma única sequência de diferenças, descartando assim informações em versões intermediárias.
Isto pode ser benéfico se muitas versões, nem todas úteis, forem geradas. (...).
Porém, esse recurso pode não ser tão útil se um cliente IXFR tiver acesso a dois servidores IXFR: A e B, com resultados de condensação inconsistentes. A versão atual do cliente IXFR, recebida do servidor A, pode ser desconhecida do servidor B. Nesse caso, o servidor B não pode fornecer dados incrementais da versão desconhecida e é necessária uma transferência de zona completa.
Você poderia esclarecer mais como tal situação poderia ocorrer? Quero dizer, como é possível que um cliente IXFR faça IXFRs de dois servidores, já que é principalmente - pelo que entendi - usado para transferir a "parte faltante" da zona do servidor mestre autoritativo.
Além disso, mesmo que o cliente IXFR envie, por algum motivo, IXFRs para dois servidores diferentes, ainda não entendo qual é o problema. Você pode dar algum exemplo ilustrativo?
Responder1
Não posso dizer com certeza qual cenário foi imaginado pelo autor, mas esta é a minha opinião:
O servidor de nomes A tem a zona mestre real
O próprio servidor de nomes B obtém a zona via IXFR de A
(uma das várias opções, outra seria que A e B fossem ambos IXFR de C, que possui a zona mestre real).
Seu servidor de nomes está configurado para IXFR a zona de A ou B
Pelo mesmo raciocínio de como múltiplas alterações podem ser condensadas em uma transferência via IXFR, B pode não ter todas as versões intermediárias disponíveis.
Se você então IXFR de B, mas sua versão atual foi recebida de A, você pode estar atualmente em uma versão que B nunca viu e B voltaria para AXFR completo.