Ou seja, todos os bootloaders são iguais, de modo que qualquer BIOS pode sempre lê-los e passar o controle para a unidade, de modo que FAT32, NTFS, ext4, btrfs, etc. não precisem ser entendidos pelo BIOS?
Responder1
Sim.
Antes do GPT, a resposta é que o BIOS verificaria se o disco era inicializável (procurando por uma "assinatura mágica" específica nos 511º e 512º bytes do disco) e esses bytes foram definidos com o valor esperado, o BIOS poderia executar o código começando no byte número zero no disco.
O BIOS normalmente não entende os formatos de sistema de arquivos como FAT32, NTFS ou ext4. O BIOS nem entende partições. Ser capaz de reconhecer partições é um conceito que fica amontoado nos bytes de código armazenados no início do disco.
Esse código de inicialização normalmente encontrará código adicional, que pode ser outro carregador de inicialização ou um "carregador de inicialização de segundo estágio" (o OpenBSD faz isso), que geralmente entende o sistema de arquivos um pouco mais (o suficiente para poder começar a localizar o kernel, e começar isso).
Com GPT (“GUID Partition Table”), o processo é um pouco mais elaborado. O (U)EFI analisa alguns outros detalhes. No entanto, existem semelhanças: os detalhes específicos que o (U)EFI procura não dependem do sistema de arquivos, e o GPT executa código (como um "carregador de inicialização") nesse local.